No Brasil houve um aumento expressivo no crescimento da população idosa e os dados demonstram a necessidade de repensar a formulação de políticas públicas, principalmente as educacionais, no sentido de garantir condições de acesso ao conhecimento, empoderamento da população idosa e a melhoria da qualidade de vida. [...] Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio – PNAD/2015, a razão de sexo foi de 94,3 homens para cada 100,0 mulheres no Brasil, sendo que a composição da população por sexo foi de 51,5% de mulheres e 48,5% de homens. [...] A queda da participação das pessoas de 0 a 14 anos de idade na população foi mais expressiva, passando de 26,5%, em 2005, para 21,0% em 2015, bem como a queda observada no grupo de 15 a 29 anos de idade, que foi de 27,4% para 23,6% no mesmo período. [...] Por outro lado, a proporção de adultos de 30 a 59 anos de idade teve aumento no período, passando de 36,2% para 41,0%, assim como a participação dos idosos de 60 anos ou mais de idade, de 9,8% para 14,3%. [...] Essas fragilidades 8 Rita de Cássia da Silva Oliveira et al: Envelhecimento populacional no brasil e os desafios para a formulação de políticas educacionais para a terceira idade demonstram que a demanda é grande e é necessário investir no processo educacional, bem como na formação de profissionais qualificados e no investimento de pesquisas e estudos na área da Gerontologia e da Geriatria.
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